Quanto ganha um programador?
Poderia responde agora: Programador X, ganha Y. Mas, não “gastaria meu latim” se não fosse preciso que, antes de falar um número específico, pudesse te ajudar a entender algo muito importante.
Esta pergunta possui vários fatores para formular uma resposta justa e adequada. O mercado, desde o advento da internet, tem crescido de forma vertiginosa e a demanda por tecnologia é imensa em todo o mundo.
Tem muita vaga e pouco profissional!
Profissionais desta área surgem numa imensa velocidade. Não ache que por faltar profissional no mercado, empresas contratam algupem de nível junior para ocupar uma posição de um sênior. É aí que está o problema.
Um sinal da recente da valorização de algumas posições é a crescente “bolha das startups” pelo mundo. Digo “bolha” porque grandes startups recebem aportes bilionários, pagam salários excelentes mas sobrevivem no negativo.
Os ricos salários almejados existem, mas a realidade é outra.
Uber é um case clássico, a lista de startups unicórnios (conhecidas como 1 em 1 milhão, ou seja, um raro caso de sucesso) está cheia de nomes famosos no mundo e dentro delas, empresas como Netflix, WeWork, WhatsApp, Amazon, Tesla (que já ficou alguns trimestres no azul, mas não um ano fiscal inteiro), o serviço de streaming do Spotify, o microblog Twitter (registrou a primeira sequência de quatro trimestres de lucro em outubro de 2018) ficou mais de uma década sem lucro. A lista é grande, nem startups unicórnios brasileiras escapam. A Nubank também é membro do clube das companhias que valem mais um bilhão de dólares mas, ainda não dão lucro.
Lá fora, algumas destas empresas chegam a entrar na bolsa de valores no vermelho. Um levantamento do professor da Universidade da Flórida Jay Ritter apontou que 81% dos 134 IPOs (“Initial Public Offering” ou oferta pública de ações) realizados nos Estados Unidos em 2018 foram de companhias que registraram prejuízo nos 12 meses anteriores à abertura do capital. Ou seja, vendem suas ações mas estão operando no negativo há meses e anos. Por isso é uma bolha.
E é nestas empresas que grande maioria dos profissionais da área de tecnologia almejam trabalhar um dia. Conheço excelentes profissionais que dariam um rim e metade do fígado para terem a oportunidade de trabalhar dentro de empresas como Google, Facebook e muitas outras.
Mas será que lá estarão os maiores salários
Estão nas start-ups unicórnios o melhor “custo x benefício” para um profissional da área de tecnologia?
Dei todo este contexto pra que você possa entender que o mercado é uma selva imensa, tem muito a ser explorado (mesmo com uma crise financeira que já chegou com o coronavírus se espalhando pelo mundo) neste mercado e esta exploração positiva não se trata apenas no âmbito das unicórnios do Vale do Silício. Muitas empresas brasileiras possuem problemas e precisam de recursos tecnológicos. Considere que a grande maioria não possui a mínima ideia de como solucionar seus problemas ou otimizar seus processos além de seus softwares de CRM, ERP ou por planilhas e e-mails.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou essa semana (Abril de 2020) que a taxa de desemprego no Brasil subiu 11,6%. Existem mais de 12 milhões de desempregados no país e a tendência é de um cenário ainda pior devido aos impactos do coronavírus sobre a economia.
Mas, em levantamento recente realizado pela Revelo, empresa de tecnologia em Recursos Humanos, aponta aumento de 15% nas contratações de posições ligadas a operações e tecnologia mesmo em meio a crise.
Além disso, com a quarentena, o e-commerce, especialmente no setor de alimentos, tem tido um forte aumento nas venda e consequentemente demanda por novos profissionais qualificados. Há vagas até no exterior para quem se formou recentemente ou para profissionais experientes.
Ou seja, aumento de demanda até no momento de crise.
O mercado da indústria 4.0
Uma recente pesquisa (1) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou válidas informações sobre a adoção de tecnologias digitais relacionadas à era da manufatura avançada, a chamada indústria 4.0.
Esta pesquisa ajuda a dar um panorama da tecnologia no setor industrial, que por mais específica que seja, dá noção clara sobre a carência do mercado brasileiro de tecnologia.
“Considerando que a indústria brasileira precisa competir globalmente e que se encontra atrás nessa corrida, é preciso saltar etapas.
O esforço de digitalização precisa ser realizado, simultaneamente, em todas as dimensões”Renato da Fonseca
Gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI.
A digitalização é o primeiro passo para a indústria entrar no patamar tecnológico da indústria 4.0. A entrada na “era da tecnologia” propicia aumento da produtividade, redução de custos de manutenção de equipamentos, do consumo de energia e o aumento da eficiência do trabalho.
Nos últimos anos, houve aumento significativo no número de indústrias brasileiras que decidem utilizar tecnologias digitais buscando eficiência.
Entre o início de 2016 e o de 2018, o percentual das grandes empresas que utilizam pelo menos uma tecnologia digital, entre as opções apresentadas, passou de 63% para 73%. Quase metade (48%) das grandes empresas industriais pretende investir nessas tecnologias em 2018.
Alguém precisa suprir a demanda destes 48%, certo?
Alguém também destes 20% talvez não saiba quais soluções digitais suprem sua demanda por novas teclonogias para aumentar sua eficiência, certo?
É difícil de contabilziar quantas empresas no Brasil possuem carências tecnológicas. A realidade é que muitas empresas brasileiras,quando digo empresas brasileiras, me refiro a micro e pequenas empresas, que ainda estão em fase inicial de planejamento ou migração para sua digitalização.
Poucas possuem projetos de implantação das tecnologias. Desde a padaria da esquina da sua casa, a mercearia, o restaurante, todos precisam de algum tipo de tecnologia e eles não dispôe de profissionais para orientar e mapear estas necessidades. Pois pagar uma consultoria para qualificar e quantificar um problema para depois buscar uma solução tem devido e justo custo.
Então, como entender este cenário para saber se um programador.
Corrida pelos DEVs?
Na edição 1204 de 05/03/2020, a revista Exame da Editora Abril publicou uma matéria especial sobre a corrida pelos devs (desenvolvedores).
“Eles têm 20 e poucos anos, escolhem onde vão trabalhar e com qual salário. Para contratá-los, empresas chegam a comprar startups inteiras. Escolas de formação nascem Brasil afora já com filas de espera. Bem-vindo ao fantástico mundo dos desenvolvedores de software”, descreve a capa da revista.
Gostaria de elucidar algumas coisas, pois, se você se pautar pela matéria da Revista Exame vai parecer que vivemos uma “caça aos Devs” e vai cair no erro de generalizar e vai se confundir. Se estiver entrando neste mercado, com certeza vai se frustrar e não é o que desejo a você.
Quando eles (da revista) dizem “eles têm 20 e poucos anos” cometem uma imensa generalização. Neste mercado há Devs juniores de 35, o que não é problema nenhum, mas na matéria, generalizam.
Quando eles dizem “escolhem onde vão trabalhar e com qual salário” é claro que se você acabou de fazer um curso de programação em Java, Python, C++, C#, Javascript, precisa adquirir experiência e não vai poder sair por aí escolhendo o quanto vai ganhar. Pode concorrer a duas vagas, ser chamado para as duas e fazer sua escolha, isso é normal. Mas, generalizam.
Se “para contratá-los, empresas chegam a comprar startups inteiras” todos os profissionais precisariam já estar em uma startup. Startups possuem times de diversos níveis, logo, estes profissionais não são os de “20 e poucos anos” pois estes, em sua maioria, são iniciantes. Uma startup não compraria uma empresa com maioria de desenvolvedores em nível junior. É fácil ver a incoerência, logo, novamente generalizam.
O mercado de tecnologia pode apresentar déficit de até 290 mil profissionais em 2024, ou seja, instituições de ensino precisariam formar 70 mil alunos por ano para evitar um “apagão técnico” e criar uma escassez de procura para uma demanda no Brasil.
Na pesquisa “Achados e Recomendações para Formação Educacional e Empregabilidade em TIC” (2), desenvolvida pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) que apresenta um panorama de oportunidades de emprego no setor, há indicativos dos maiores gargalos e das habilidades mais solicitadas pela indústria. Então, aprender a programar vai ser só o começo.
Segundo o relatório, as especializações do setor de tecnologia que serão mais requisitadas a médio e longo prazo, de acordo com a capacitação do profissional são:
- Desenvolvedores mobile: programação em Linguagem Java e conhecimentos de Agile, Design Thinking, UX e Full Stack
- Computação na Nuvem: conceituação e Aplicação em Virtualização de Máquina, AWS, Azure, outras
- Data Analytics: conhecimentos em Gestão da Informação, Big Data e Ciência de Dados.
- Segurança Cibernética: entendimento do nível básico ao avançado das ferramentas empregadas na área.
- Inteligência Artificial: habilidades com redes Neurais, Aprendizado de Máquina, Computação Cognitiva e Algoritmos Avançados
A pesquisa também ressaltou que a maior demanda do momento é por desenvolvedores mobile com formação Full Stack. Sério!
E na real, o mundo não é como a vida na Fenda do Biquini. No começo da carreira é preciso aprender mais que uma linguagem de programação, você não será disputado pelas maiores startups do mundo e vai gastar muito dedo “codando”.
Programar não é difícil, qualquer “sobrinho” pode programar. Mas, já deu pra entender que a demanda é imensa mas por profissionais como os Full Stacks.
Então, agora é a hora de saber e poder entender sobre a questão “salário” que, pasme, também sofre suas generalizações. Seja para mais ou para menos.
O salário médio de um programador
Segundo o maior site de vagas de empregos Catho (3), o salário médio de um programador é de R$3.040 no Brasil. É claro que se for filtrar por localização verá que nos salários de algumas regiões onde há menos profissionais um programador pode ganhar mais do que grandes polos tecnológicos (São Paulo ou Florianópolis). Nada fora do padrão Demanda/Procura.
Uma outra coisa que deveriamos considerar é que alguns locais, tanto quanto algumas ofertas de emprego com salários abaixo da média ajudam a derrubar este número. Por isso é média. Vai exitir vaga de programador de tecnologia X por salário de R$ 2.500, R$ 3.500 ou R$ 5.000, sim, vai existir.
Para os dados que apresentarei, para não derrubar ainda mais a média, ficou de fora salários de posições de estagiário e aprendiz de tecnologia.
Fiz também uma pesquisa por TODAS AS VAGAS nas principais linguagens de programação dentro do site da Catho e repliquei o mesmo método no site Glassdoor (4) e não encontrei todas as principais áreas de “programadores”.
Uma experiéncia bem bacana, talvez a mais relevante, foi com dados do indexador Adzuna (5), uma espécie de Google dos sites de empregos que oferece estatísticas do mercado compiladas com mais de 300.000 anúncios de emprego ao vivo, praticamente todos os anúncios de emprego do Brasil.
Não sei você, mas com base nestas informações o negócio fica sério e, como diz meu amigo Filipe Deschamps, é uma “delicinha”.
O primeiro ponto interessante que vi no site da Catho é que, quanto maior o nível do cargo (técnico para analista), maior o nível de Inglês Intermediário. Isso demonstra uma coerência, pois, quanto maior é o nível do seu domínio do idioma inglês (essencial para o crescimento da área), maior a possibilidade de crescimento do profisisonal.
Analistas possuem 23% mais o domínio do inglês do que os técnicos:
Este é outro indicativo que derruba novamente a afirmação equivocada da matéria da revista que diz “eles têm 20 e poucos anos, escolhem onde vão trabalhar e com qual salário” se os jovens brasileiros da faixa etária de 20 a 24 anos representam menos de 8% da população, segundo a Pirâmide Etária (5) mais atual divulgada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE).
“Ah, mas todos os jovens de 20 e poucos anos falam inglês!”
Será? De acordo com levantamento feito pela British Council das “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil” (6), apenas 5% da população brasileira sabe se comunicar em inglês e, destes, apenas 1% apresenta algum grau de fluência. O Brasil é o 41º colocado num ranking de 70 países, ficando abaixo de outros países latino-americanos como Equador, Chile, Peru e México.
Logo, 95% da população brasileira não fala inglês!
E você achando que com seus 20 e poucos anos teria inglês intermediário, teria um cargo de Analista de Sistemas e com salário acima de R$ 15.000.
Fiz então uma lista, classifiquei vagas, avaliei não a quantidade de vagas mas a média salarial, já que uma vaga pode ser publicada em vários sites ao mesmo tempo. Fiz uma média geral e uma por subclassificações, já que salários de estagiários derrubariam a média para baixo e analistas sênior elevariam muito as médias para cima.
Também há dados ausentes em alguns sites, por exemplo, vaga para programador Python existe em todos os sites, mas, alguns não possuem informação clara ou um relatório de salário. No site da Glass Door (4.b) as vagas para Programador Python não possuem relatórios e os salários publicados nas vagas ficam entre R$ 1.000 e R$ 18.000. Então, não dá para fazer uma média. A informação foi excluída da tabela.
Na lista está faltando linguagens de programação e aqui vai um recado para os corneteiros de plantão: Não se trata de uma lista completa com TODAS os salários filtradas por todas as linguagens existentes no mundo. Olha o tamanho deste textomque escrevi, estou colaborando com conteúdo para você. Ainda quer que eu pesquise quanto é a média de um Dev de Brainfuck, ArnoldC, LOLCODE, 4Lang, de Ook! (linguagem de programação para Orangotangos) ou de Malbolge (desenvolvida para que praticamente ninguém conseguisse utilizá-la para nada)?
E antes que também apareçam aqui aqueles chatos dizendo que PHP não é linguagem (sim, é linguagem), CSS não é linguagem, SQL não é linguagem, informo que na lista algumas linguagens ou tecnolgias estão no ranking pois muitas empresas procuram por profissionais com domínio de tecnologia. Se são divulgadas, fazem parte do filtro, logo tá no site deles e não no seu.
Listarei aqui a média dos principais cargos, há muitas outras informações sobre salário, não menos importantes, mas focarei apenas nos cargos de Programador. Há na lista salários como Analista de TI, Analista de Sistemas, Scrum Master, Engenheiro de Software, Trainee e Estagiário.
Como algumas posições não havia resultado nas buscas do site Glassdoor, tive a idéia de procurar por Desenvolvedor e, diferente dos outros sites, apareceram mais resultados com a palavra desenvolvedor do que programador. Para mim se trata da mesma coisa e os salários ficaram compatíveis.
Então, na lista completa que estará disponível pelo link do Google Sheets, você vai ver listdo como Programador / Desenvolvedor. É a mesma coisa!
Chega de conceitos, vamos aos números!
SALÁRIO DE PROGRAMADOR / DESENVOLVEDOR
Catho
5.622 vagas
Média salarial de R$ 2.702.
Adzuna
28.338 vagas
Média salarial de R$4.767.
GlassDoor
3.655 vagas
Média salarial de R$ 3.876.
Média Geral de R$ 3.781.
Legal! Dados iniciais de salários de programador informados como resumo, ok. Agora, vamos às informações completas sem informações da quantidade de vagas abertas e focar somente no cargo, tecnologia e salário.
Entre os programadores e desenvolvedores, a tecnologia que tem a maior média no site da Catho é Ruby on Rails com salário médio de R$ 3.442.
Se formos usar apenas oportunidades genéricas, vagas anunciadas como “Programador” ou “Desenvolvedor” sem especificar a tecnologia, fica bem acima da média as vagas do Adzuna (R$ 4.802) e GlassDoor (R$4.583).
Na Adzuna, Swift, com salário médio de R$ 8.750. Não conheço nenhum dev de Swift pra comentar sobre, me parece irreal mas não dou opiniões. Usando a base do Dev iOS, o Swift - que pode ser praticamente a mesma coisa, não parece muito próximo da realidade. Sei que é média dos anúncios de vagas de um único site, mas sendo ponderado, consideraria a média do Dev iOS que na GlassDoor, um Desenvolvedor iOS tem salário médio de R$ 5.140.
Se quiser complementar estes dados, a média geral de todos os cargos, desde um estagiário até o Diretor de TI, teríamos uma média de R$ 4.261.
O maior salário entre todos os cargos avaliados é o de um Diretor de TI que recebe em média seus R$ 16.334. Justo pela sua posição que ocupa.
É claro que todos estes dados são médias, há empresas que pagam bem mais que estas médias encontradas nestes sites e claro, depende do local.
E lembra que falei sobre a imensa escassez por profissionais no mercado de tecnologia? Falta muito profissional, mas muito profisisonal qualificado.
Se você se preparar, se qualificar, estes dados não se aplicarão ao seu salário. Sabe o motivo? Claro, porque você não estará “dentro da média” do mercado.
Não seja um profisisonal mediano, saia da média!
Tem um monte de empresas procurando profissionais com perfil “acima da média” porque de média, já falei muito aqui.
Sucesso!
FONTES:
(1 - Pesquisa de Investimento na Indústria 4.0 da CNI) http://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/pqt-investimentos-em-industria-40/
https://bucket-gw-cni-static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/8b/0f/8b0f5599-9794-4b66-ac83-e84a4d118af9/investimentos_em_industria_40_junho2018.pdf
(2 - Pesquisa de Empregabilidade em TIC, Brascom)
https://brasscom.org.br/estudo-brasscom-formacao-educacional-e-empregabilidade-em-tic-achados-e-recomendacoes/
(3 - Catho)
https://www.catho.com.br/profissoes, https://www.catho.com.br/profissoes/tecnico-em-informatica, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-sistemas-net, https://www.catho.com.br/profissoes/programador, https://www.catho.com.br/profissoes/buscar/Analista-Desenvolvedor, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-sistemas, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-sistemas-java, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-programador-csharp, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-programador-cobol, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-programador-c-plus-plus, https://www.catho.com.br/profissoes/programador-c, https://www.catho.com.br/profissoes/programador-csharp, https://www.catho.com.br/profissoes/programador-c-plus-plus, https://www.catho.com.br/profissoes/programador-python, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-sistemas-cobol, https://www.catho.com.br/profissoes/analista-de-sistemas-php
(4 - Glass Door)
https://www.glassdoor.com.br/Sal%C3%A1rios/programador-sal%C3%A1rio-SRCH_KO0,11.htm
(4.B - Glass Door - Programador Python) https://www.glassdoor.com.br/Sal%C3%A1rios/programador-python-sal%C3%A1rio-SRCH_KO0,18_SDMC.htm
(5 - Adzuna)
https://www.adzuna.com.br/search?q=Programador&w=Brasil#stats_map_view
(6 - Pirâmide Etária, IBGE)
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18318-piramide-etaria.html
(7 - Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil - British Council Brasil)
https://www.britishcouncil.org.br/pesquisas-infograficos
http://www.britishcouncil.org.br/sites/britishcouncil.br/files/demandas_de_aprendizagempesquisacompleta.pdf